terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Dinheiro da Internet?

Comecei ocupando um pouco meu tempo pesquisando formas de ganhar dinheiro na internet. Fiquei muito surpresa!! É um listado sem fim de páginas e paginas com dicas e passos para ganhar dinheiro. E mil formas de fazer-lo. Claro que tem as obvias, na qual te mostram como fazer tua página para vender teu produto ou serviço. Esse não seria meu caso. Eu não tenho produto nenhum nem posso fazer geologia ao pedido.

Porém, para os mais desamparados e desesperados, tem uma forma do tipo não pense muito, não invista nada, não se mexa muito, para ganhar dinheiro. Na real, achei duas formas: Via propaganda na sua página web, e via sendo um clickeiro... clickista? Clicknheiro? Oseja, fazendo clicks nuns links.

Bom, bom, não descobri América pelo que percebei ontem em que encontrei essas propostas de ganhar dinheiro... Já faz tempo que as pessoas atuam nessas áreas. Tem concorrência e já não é tão simples assim como colocar os anúncios e esperar o cheque com os milhões no fim de mês, como a guria aquela, Ashley Qualls de 17 anos, que em 2005 fez uma página de layouts (fundos de tela) para serem usados de graça no MySpace, o Orkut dos United. Faturou mais de U$ 1 milhão em 2006, apenas com publicidade através do Google e da ValueClick. E a guria segue crescendo nos negócios, largo o colégio e segue criando serviços na web (sua página é: whateverlife.com).

A segunda idéia, a de fazer clicks, é trabalhar para certas páginas de internet e literalmente ficar fazendo click a uns links que eles mandam. Não sei... Não li tanto assim sobre aquelas “dicas”de como fazer dinheiro na internet, mas não achei interessante. Acho melhor seguir cadastrando CVs por enquanto.

O que sim pensei, foi em fazer a minha página em quanto espero a ligação tão esperada de algum gerente querendo me contratar. Não somente um blog como esse, mais fazer um negócio... mais de que? Layouts geológicos? Já vem de graça no Windows... já viram todos aquela duna com a areia voando?

Bom, ficarei pensando na idéia... Ainda que a falta de originalidade seja uma das minhas características inatas.

Quero ser Milionária




Agora desempregada, a vontade de querer ser milionária é mais forte. Será por desejar o que não tenho? Bla, bla, bla, o dinheiro não traz felicidade, já sei. Já faz 3 meses que sou oficialmente desempregada. Isso sem contar o período de mestrado, seria mais de dois anos que não tenho um chefe, que não tenho carteira de trabalho, nem um salário legal.

Cadastrei meu CV em quanta página de RH que há na internet, pedi contatos de trabalho aos meus colegas brasileiros do mestrado, falei com professores, e ainda não consegui uma entrevista. A bolsa do mestrado termina agora em fevereiro e a minha conta de poupança ficou um pouco magoada depois da minha visita ao Peru. Eu pensei que já para inicio de ano teria algumas opções de trabalho e já estaria no caminho de ser milionária.

A situação se vê preocupante no horizonte. O bom é que não tenho filhos que manter... o ruim é que meu marido vai ter que nos manter a nos dois. Sempre fui independente nesse sentido. Lá no Peru, deixei a minha casa e as gorjetas de meu pai aos 22. Já minhas primeiras férias foram no Caribe. Sentia-me toda realizada.

É estranho, porem, esse tempo que passou no Brasil. Em teoria foi uma qualificação profissional. Lá na Peru, os avisos de empregos sobram. Mas eu já fiz a minha escolha. Ficar no Brasil e criar aqui aos meus futuros filhos bilíngües.

Voltar a depender financeiramente é um pouco demotivante. Mais tudo bem! Aqui vou eu com meu blog para desabafar e descrever os meus intentos para entrar no caminho da riqueza.



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

o 2007 que passou


Tem pessoas que gostam de colocar títulos nos anos. O ano do noivo da vida, o ano do sucesso profissional, o ano das viagens. A verdade eu nunca parei para pensar nos logros do ano que passou nem fiz promessas para os 365 dias que vem. Porem, minha vida mudou muito desde que mudei-me ao Brasil, e a criação deste Blog, me faz elaborar pela primeira vez a minha lista de lembranças do 2007.

Se tivesse que definir o 2007, seria indefinição. Agora que terminei de escrever esse post e reli, vejo que o ano simplesmente “fluiu”. Acho que ficou definido pela falta de metas e logros no que respeita ao trabalho. Agora penso que passou rápido, ainda que tenha achado devagar no momento.

Comecei o ano de volta em Peru, onde fui a celebrer meu aniversario, natal e ano novo ao lado dos abandonados, e a trabalhar nos últimos preparativos da minha boda. Casei-me em Janeiro com o amor da minha vida (clichê de mais?), numa festa com a qual sempre sonhei. Fevereiro começou com a lua de mel, e o retorno ao Brasil.

Março foi interessante e rápido, marcado pela venda de nosso primeiro apartamento e a compra deste segundo, muito menor que o primeiro, mas mais de acordo com a gente. O primeiro foi uma compra impulsiva, a gente não percebeu o cupim e os canos estragados, e o pior de tudo, o condomínio caro. O bom foi que a gente conseguiu uma venda legal, recuperamos o investimento e compramos esse menorzinho mais acolhedor de mais!

Todo o 2007, eu já não precisava ir mais para a universidade, só me preocupar pela dissertação do mestrado. Assim os meses passaram divagar. Em Julho voltei para o Peru para fazer pesquisa e decidir o tema da tese, e voltei com uma plástica de nariz. Decidi o tema em novembro, graças a minha amiga Natalia, que fez que abriesse os olhos e visse a desgraça de trabalho que tinha feito ate esse momento.

Ainda com pouco tempo para terminar a tese, viajei a Uruguai em outubro com as gurias da Costa Rica, de mochila, e descobri que já sou velha para esses trotes. A meus 26, o meu marido influenciou em mi demais em aspectos de comodidade e planificação em quanto a uma viagem. Ainda assim, diverti-me, e percebi que ainda sou amigo-dependente.

Dezembro foi no Rio de Janeiro: passar as festas em família. Com a família política, é claro, e a visita da minha própria família para o ano novo. Consegui duas entrevistas de trabalho, ainda que pudesse ter conseguido mais. A melhor empresa me detonou! Sai derrotada no intento de quer impressionar. A segunda empresa me ofereceu trabalho e já tou quase no fim do prazo pra dar a resposta de se aceito ou não.

Alem do amor, que é obviamente importante para mim, a incerteza do que fazer (trabalho) domina meu estresse, emoções, ansiedade e insegurança. Não fiz uma lista de metas para o 2008. Mas se fizesse, o primeiros messes estariam dominados pela procura da motivação profissional, e pela procura de um emprego legal...